
Sábado, 18.30, toca o telefone.
-Vamos jantar?
-Ok. Mas eu quero ir a Fafe comer a posta de carne..
-Mas eu queria bacalhau...
-Pede-se uma de cada.
-Ok- Já passo ai.
Depois de um jantar como devia de ser seguimos para a primeira noite de Clubbing da Casa da Música.
Ai chegados deparei-me com 20 eur para o bilhete e com a informação de que o terceiro grupo seriam uns transsexuais espanhóis. Era só o que me faltava.
Destino. Coimbra.
5 voltas à Pr. da Republica depois lá encontramos o bar que queriamos, algo entre o Artes em Partes e o Era uma vez no Porto mas cujo nome, enfim, já não me lembro.
Alguns absoluts mais tarde, em que os 2 ultimos foram sem gelo, o que dá sempre muito jeito, Vynil.
5 minutos depois entreguei os cartóes ao porteiro, se náo tinha aturado transsexuais, não iria aturar 2 mil putos entre os 17 e 19, era mesmo isso que me estava a apetecer.
Coimbra B. Faltavam 4 horas para o proximo comboio, isto porque o condutor jã se tinha baldado.Na boa.
Taxi.
-Quanto é até ao Porto?
-200 eur mais portagens.
-Vai pró c...
Paragem seguinte para fugir ao frio e à chuva que estava naquela hora.
Ibis, noutro taxi que tinha o taximetro em 3,90 eur.
3 km depois, à porta do Ibis, quanto é?
-3,90.
LOL.
Quarto do Ibis.
-F.. onde está o isqueiro?
desço.
-Seria possivel dar-me uma carteira de fosforos pois não tem no quarto.
-Não tenho.
-Está-me a dizer que o hotel náo tem uma caixa de fósforos?
-Não.-Ok. E não se arranja?
Enfim, lá me deu o isqueiro do colega.
13.00, Cimbra B, intercidades.
Campanhã. Metro.
Duas estacões depois entram, a mãe e as duas filhas. Em conjunto pesariam qulquer coisa como 200 kg.
Após o berreiro da mais pequena, que insistia em comer, ao que a mãe dizia e bem, que ali não se podia comer e que se aparecesse o Sr. ele ralhava com ela(nunca percebi esta cultura de que há sempre alguém que é o mau da fita que mais tarde ou mais cedo aparecerá), ganhei o meu dia com a insistência da criança.
-Oh Leonor, se continuas assim ainda levas no focinho.
(a Leonor tinha 3 ou 4 anos)